terça-feira, 24 de setembro de 2013

HOMENAGEM AO RIO TIETÊ - PROJETO RIO TIETÊ - NOTAS E FOTOS

Sobre o projeto Rio Tietê - Notas e Fotos

Uma colaboração entre o fotógrafo Cássio Vasconcellos e o consultor de meio-ambiente Alessandro Azzoni, o projeto tem o objetivo de despertar o interesse pela saúde do Rio Tietê, que faz aniversário no dia 22 de Setembro.
Além de uma galeria de fotos aéreas, o projeto contará também com um ebook, a ser lançado no dia 27 de Setembro, disponível gratuitamente online e para download.
ACESSE O LINK E VEJA AS FOTOS 

Cássio Vasconcellos

Cássio Vasconcellos

Fotógrafo com mais de 30 anos de carreira, é autoridade brasileira em fotografia aérea. Também desenvolve séries autorais e artísticas e possui obras expostas em museus e coleções no Brasil, Estados Unidos,                              França, China, entre outros países.
Alessandro Azzoni

Alessandro Azzoni

Consultor de meio ambiente e especialista em orçamento público. Formado em Ciências Econômicas, faz parte do CADES Municipal de São Paulo, do Conselho Comunitário de Segurança e da Comissão Socioambiental da                               Distrital Sudeste da Associação Comercial

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

DIA INTERNACIONAL DA CAMADA DE OZÔNIO

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Dia Internacional da Camada de Ozônio: conheça os vilões da atmosfera

O excesso de gases tóxicos que polui o ar, afeta os seres vivos e a camada localizada na estratosfera. Conheça as alternativas para evitar as altas emissões de poluentesCATEGORIA: MEIO AMBIENTE16 DE SETEMBRO DE 2013


publicado porIngrid Araújo


Dia 16 de setembro é uma data para nos lembrarmos sobre um problema que afeta a camada de ozônio: a grande emissão de GEE (Gases de Efeito Estufa) e SDOS (substâncias destruidoras da Camada de Ozônio). Esta estrutura da atmosfera que protege a humanidade e outros seres vivos da maior incidência de raios ultravioletas tem sido alterada por estas substâncias que poluem o ar e causam diversos danos à saúde. Tratados internacionais estabelecem medidas para que ela seja preservada ao longo dos anos e ainda consiga amenizar os impactos na sociedade.

As principais substâncias encontradas nesta parte da estratosfera são o gás metano, hidrocarbonetos, óxidos nítricos e nitrosos, dióxido de carbono – proveniente da queima de combustíveis fósseis – e CFC’s (clorofluorcarbonos). Estes elementos em excesso reagem com o gás ozônio (que compõe a camada) e deixa a Terra mais vulnerável, recebendo maiores quantidades de irradiações do Sol que podem provocar câncer de pele em pessoas, animais, além de alterações no clima. Após a proibição em 1988 no Brasil, o CFC que era presente em aerossóis foi substituído por gás butano e propano e os sistemas de ar condicionado passaram a usar HCFC (hidroclorofluorcarbonos) como alternativa de baixo impacto.

De acordo com Ricardo Daher, Secretário Executivo do PNUMA, no Brasil o efeito “buraco” – ou destruição – da camada de ozônio atinge as colheitas de soja e algodão, danifica recifes de corais e destrói fito plâncton, base da cadeia alimentar marinha que consequentemente aumenta o nível de gás carbônico.

Medidas para eliminar gases tóxicos e CFC’s


A primeira solução para estes problemas foi apresentado pelo Canadá com a criação do Protocolo de Montreal, que estabeleceu medidas para a eliminação dos CFC’s no ano de 1987 e proibiu o uso da substância em 193 países signatários após 2010.


Baseada nestas diretrizes de redução de impacto ambiental, o Brasil, em 1990, já começou a usar os HCFC’s (hidroclorofluorcarbonos), pois estes componentes químicos não agrediam tanto esta composição da estratosfera quanto os CFC’s. No entanto, o Protocolo ainda considerou os HCFC’s nocivos e por isso propôs a eliminação completa até 2040.

De acordo com Renan Eschiletti Guimarães, especialista em direito ambiental, “não basta buscar outra substância para substituir a usada pelos aparelhos de ar condicionado, mas é preciso, também, encontrar formas para utilizar menos o ar condicionado, e uma das mais eficientes é arrefecer as temperaturas das cidades pelo desenvolvimento da infraestrutura verde urbana local”.

Para Alessandro Azzoni, membro do CADES (Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz) de São Paulo, medidas apresentadas até o momento – Protocolo de Kyoto e o Protocolo de Montreal – conseguem frear o impacto dos poluentes na atmosfera. “Para isso, os protocolos devem se tornar mandatórios, assim o governo dos países signatários terá força de lei para fiscalizar e punir os órgãos poluidores”, disse o ambientalista.