segunda-feira, 28 de outubro de 2013

TESTES COM ANIMAIS


Demorei a manifestar-me sobre os últimos acontecimentos no Instituto Royal, para os que não acompanharam o Instituto Royal realizava testes físicos com animais de diversas espécies principalmente cachorros da raça Beagles, testes estes farmacêuticos, até agora não apareceu o laboratório que os contratou para esses testes, mas isso pode ser para mascarar a verdadeira identidade do real usuários desses resultados, sabemos que esses grandes laboratórios fazem campanhas publicitaria ambientais e por isso terceirizam esse tipo de serviço será que esse foi o caso do Instituto Royal.

Mas a questão em pauta é até que ponto nós seres humanos podemos usar seres, que para muitos julgam inferiores como os animais, mas essa é uma questão de Antropocentrismo, ou seja, Antropocentrismo (do grego άνθρωπος, anthropos, "humano"; e κέντρον, kentron, "centro") é uma concepção que considera que a humanidade deve permanecer no centro do entendimento dos humanos, isto é, o universo deve ser avaliado de acordo com a sua relação com o Homem. É normal se pensar na ideia de "o Homem no centro das atenções"(http://pt.wikipedia.org/wiki/Antropocentrismo).

Queremos estar sempre no centro das atenções justificando nossas atrocidade durantes guerras, nas buscas de curas de doenças não importando o custo ambiental o social que cause, ou até mesmo buscando fontes de energia afim de suprir as nossa necessidades humanas.

Muitos defendem os testes em animais afim de uma cura para nós seres humanos, podemos fazer um paralelo ao nazismo que buscou a perfeição da raça ariana exterminando 6 milhões de Judeus e 4,5 Milhões de outra etnias, deficientes físicos, portadores de deficiências, afim de procurar a cura e aperfeiçoamento genético, um preço caro para humanidade que causou a morte de 10,5 milhões de seres humanos que foram usados como cobaias dos nazista, será que ao defendermos os testes em animais não estaríamos fazendo mesmo?

Nós seres humanos somos providos de inteligência e muitos animais já demostraram poder desenvolver a sua, mas o livre arbítrio é nosso ao optarmos em fazermos um teste ou usarmos um tratamento alternativo aceitamos os risco do experimento, mas os animais são submetidos contra sua vontade, por imposição do homem para a busca da vida eterna.

O caso do Instituto Royal serviu de alerta a toda a população nacional e mundial que não sabiam do assunto e trouxe à tona a pauta do uso de animais em testes farmacêuticos, não estou comentando a atitude dos ativistas que tiveram o livre arbítrio de tomar a decisão certa ou errada de invadir e depredar o patrimônio, a questão é até que ponto devemos subjugar qualquer outra espécie em pro da humanidade!

O quanto nós seres humanos somos superiores as outras espécies, não devemos buscar essa possível cura de outra maneira?



REFLITA

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